Thursday, March 15, 2007

Contextualizando

"A animação sociocultural" aparece e desenvolve-se como forma de intervenção social, nos anos 60 em França. Segundo este autor não há uma data precisa para assinalar o surgimento de qualquer tipo de intervenção social neste âmbito.
A emergência da animação institucionalizada, assim como os programas de animação desenvolvem-se principalmente nas cidades de rápido crescimento: o grande desenvolvimento da tecnologia comunicacional provocou transformções ao nivel das industrias culturais, no modo de difundir a cultura e no impacto na vida das pessoas.
Portanto, todas estas transformações sociais deram origem aos primeiros programas de animação que focalizaram a atenção nas consequências que derivaram da desestruturação da vida social. Este autor aponta duas novas situações que começam a produzir efeitos e a necessitar de novas respostas: por um lado, o aumento do tempo-livre e como consequência a preocupação por ocupá-lo de forma creativa; por outro lado, a situação de desenraizamento, de marginalidade e de exclusão social que se foram produzindo nas novas cidades. De todos estes problemas, diz o autor, que o primeiro motivo de preocupação foi ocupar o tempo-livre de modo que este sirva para o crescimento das pessoas e dos grupos.
Deste modo, um dos objectivos básicos da animação sociocultural tem sido precisamente o de criar espaços de encontros e de relações que permitam formar um tecido social que facilitem as relações interpessoais e de comunicação, de forma a que esta cultura do tempo-livre seja uma cultura de qualidade da vida quotidiana: fazer com que as pessoas vivam com mais alegria, dando maior significado à sua existência e aproveitando o tempo-livre. Para isto, de acordo com este texto, procurou-se desenvolver uma estratégia de acção sócio-pedagógica onde estes aspectos estejam incluídos: transformar uma cultura de tempo-livre onde as pessoas são espectadores/consumidores, por uma cultura onde as pessoas serão participantes/actores em toda a sua vida pessoal e social e que o tempo-livre sirva para a participação, a auto-realização pessoal e a formação de valores sociais e estéticos.
Fundamentalmente, estes são os problemas que estão no cerne do nascimento da problemática da animação.
ANDER-EGG, Ezequiel (s/d). Metodología y Práctica De La Animación Sociocultural. Escuela de Animación. Editorial CCS.

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